пятница, 22 июня 2018 г.

Impacto da globalização no sistema moderno de comércio


Impacto da globalização no sistema de comércio moderno
"Esta visão é falha em dois aspectos principais. Primeiro é impossível para uma autoridade central planejar uma economia. Novas tecnologias (se os empresários tiverem liberdade para criar novas tecnologias), mudanças no gosto do consumidor (se os consumidores tiverem liberdade para perseguir seus gostos) e inúmeras variáveis ​​que podem afetar a produção, distribuição e consumo de tudo, de jornais a cortadores de grama em escala nacional ou internacional, simplesmente não são "administráveis" na maneira como os planejadores socialistas gostam de pensar. de lucro e perda em uma economia de mercado Longe de ser arbitrária, a linha de fundo de uma empresa indica se um empreendedor está fazendo o que faz sentido: se seu produto é aquele que as pessoas querem e se ele está usando seus recursos da melhor maneira possível "
Talvez a objeção mais comum ao capitalismo seja a afirmação marxista de que ele explora os pobres para servir aos interesses dos ricos. A história mostra, no entanto, que esta é precisamente a antítese da verdade. Na Europa medieval pré-capitalista, por exemplo, a maioria das pessoas ou trabalhava nos campos a que estava vinculada ou trabalhava em ofícios que eram fortemente regulamentados por várias corporações. A aristocracia, enquanto isso, adquiriu um monopólio virtual dos bens de luxo.
Fonte para a seção do capitalismo: O guia politicamente incorreto ao capitalismo, por Robert P. Murphy (Washington, DC: 2007).

A Arena do Trabalho.
ANTO COMETA
Impacto da Globalização nos Sindicatos das Filipinas: Racionalização da Exploração do Trabalho através da Nova Divisão Internacional do Trabalho.
No Contexto do Sistema do Mundo Moderno.
A modernização teve efeitos tão extensos e variados nos mercados econômicos mundiais e em suas sociedades. A seção central do paradigma do sistema mundial moderno e a divisão do trabalho incorpora um alto padrão de tecnologia que resulta em produtos acabados distribuídos nos mercados interno e externo. Devido à natureza e à forma como o mercado opera, a maioria de seus trabalhadores pertence ao setor formal, proporcionando um padrão de vida elevado, em contraste com os segmentos externos - segmentos semi-periféricos e periféricos.
A expansão geográfica da economia mundial capitalista (particularmente países industrializados ou desenvolvidos) não apenas alterou os sistemas políticos, mas também mudou as condições de trabalho onde quer que tenha penetrado. O funcionamento da economia mundial trouxe disparidades crescentes entre as economias, bem como com as seções acima mencionadas. 1 Trouxe crescimento e desenvolvimento distorcidos, nos quais as desigualdades sociais entre os setores da economia mundial aumentaram, em vez de proporcionar prosperidade para todos.
No contexto da globalização.
A nova tendência chamada globalização substituiu o antigo paradigma da modernização do sistema mundial. A globalização delineou o processo econômico resultante das mudanças na tecnologia, investimento e produção e distribuição. É no âmbito da globalização das economias dos países, a fim de utilizar e maximizar os recursos eo potencial econômico de uma nação específica. Os investimentos estrangeiros e sua alavancagem de recursos, bem como a realocação de suas operações comerciais através das fronteiras, especialmente para os países do terceiro mundo, afetaram grandemente as relações industriais filipinas, bem como a estrutura econômica do país.
O novo paradigma da divisão internacional do trabalho declara que os países menos desenvolvidos (ou subdesenvolvidos) são especializados em commodities de exportação intensivas em mão-de-obra e baixa tecnologia, enquanto aqueles considerados mais desenvolvidos se concentram em produtos intensivos em capital de alta tecnologia das multinacionais. empresas e corporações transnacionais. 2 Nas Filipinas, os efeitos ou tendências mais evidentes com referência à globalização tanto no nível da empresa quanto no da indústria são: tendências para a flexibilização do trabalho, tendências para a informalização do trabalho, tendência para uma estratégia de DRH. Estes, por sua vez, afetam tanto os trabalhadores como os sindicatos, o que representa uma ameaça à segurança no emprego, o que poderia aumentar as condições de desemprego e subemprego do país, restringir questões legislativas, reduzir a base para a organização sindical e dificuldades na negociação coletiva. 3 Tais efeitos criam uma maior instabilidade no Sistema de Relações Industriais das Filipinas, como já é. O resultado ilustra o enfraquecimento do poder e da influência do setor trabalhista, o que poderia resultar na ineficiência do país para lidar com essa crise.
A globalização, em certa medida, empurra os trabalhadores do setor formal para o outro extremo. O futuro do sindicalismo não pode ser isolado do futuro dos trabalhadores em geral. A determinação desse futuro será um produto de muitos procedimentos associados a um mundo integrador. Estes incluem a reestruturação econômica, políticas voltadas para o mercado, mudanças tecnológicas, o grau de intervenção governamental nos mercados de trabalho e relações industriais, flexibilidade na organização do trabalho e crescente diversidade de trabalho, e a crescente dicotomia em termos de oportunidades de emprego e renda entre trabalhadores dos setores formal e informal. 4
O crescimento econômico provocado pela globalização é vantajoso, pois poderia facilitar o desenvolvimento do país. No entanto, também devem ser levadas em conta as conseqüências negativas que podem ocorrer, uma vez que esses efeitos podem se recuperar e afetar o estado da economia do país. É sem dúvida que as necessidades econômicas de um país não podem ser desconsideradas e, conseqüentemente, os compromissos são inevitáveis. É imperativo enfatizar que não é apenas austeramente otimizar as condições do mercado, mas conciliar o interesse dos trabalhadores com as necessidades sociais e econômicas da sociedade como um todo. 5 Os sindicatos desempenham um papel importante na representação e formulação de certas políticas socioeconômicas relativas não apenas àquelas do setor formal de trabalho, mas também àquelas classificadas como informais. Deve ser levado em grande consideração a fim de ajustar-se adequadamente à tendência de mudança na economia mundial e na paisagem do Sistema de Relações Industriais das Filipinas.
A globalização teve seu impacto socioeconômico na exploração do setor de trabalho, principalmente aqueles localizados em países do terceiro mundo, como as Filipinas. O velho modelo da divisão internacional do trabalho foi substituído por um paradigma mais explorador, com efeito direto sobre aqueles que pertencem à classe trabalhadora e seus sindicatos. Abordar as necessidades econômicas, adaptando-se às mudanças nas condições trazidas pela globalização, é essencial para a sobrevivência do país. No entanto, os interesses dos trabalhadores no setor formal de trabalho também devem ser levados em consideração para capitalizar totalmente a tendência de mudança na economia.
1 Wallerstein, I. 1974 O Sistema do Mundo Moderno: Agricultura Capitalista e as Origens da Economia Mundial Européia no Século XVI, Nova York: Imprensa Acadêmica.
2 Ofreneo, R. 2000, OMC e Globalização: Questões Sindicais e Desafios na Ásia-Pacífico, p.4.
3 Ofreneo, R. 2000, OMC e Globalização: Questões Sindicais e Desafios na Ásia-Pacífico, pp. 11-13.
4 Bitonio Jr., B. Sindicatos à Beira: Questões, Desafios e Escolhas Enfrentando o Movimento Trabalhista no Século XXI.

Como a globalização mudou o sistema internacional?
A globalização tem sido um tema importante no estudo das Relações Internacionais nas últimas décadas. Quase todos os aspectos da sociedade moderna foram influenciados por ela de alguma forma. Além disso, a globalização entendida como “uma intensificação das interações transfronteiriças e interdependência entre os países” [1] trouxe uma grande mudança no sistema internacional. Esta definição do termo globalização nos permite compreender a mudança de relações entre estados individuais de uma existência mais ou menos lado a lado em direção à sua integração em um sistema internacional no qual eles são mais dependentes um do outro do que antes e onde eventos acontecem fora de seus É muito mais provável que o território tenha um efeito sobre eles do que teria há cerca de um século. Este ensaio analisará agora as diferentes maneiras pelas quais os estados se tornaram mais dependentes uns dos outros e como a globalização trouxe essa mudança no sistema internacional.
Um papel muito importante nesse processo foi desempenhado pelas várias Organizações Intergovernamentais (OIGs), que ganharam importância crescente através do processo de globalização. Antes da era da globalização, os estados estavam procurando promover seus interesses nacionais. Eles estavam mais preocupados com sua própria segurança do que com a segurança global e estavam procurando maneiras de lidar com os problemas em um nível doméstico, e não internacional. Hoje em dia, uma vez que as questões e dificuldades que os Estados enfrentam estão se tornando mais globais do que nacionais, os estados não são mais capazes de proteger seus cidadãos e lidar com problemas por seus próprios meios, a menos que tomem ações coletivas em conjunto com outros estados em organizações intergovernamentais. Ao unir-se a estes, os estados renunciam a sua soberania a um corpo governado pela vontade coletiva e pelas decisões de seus estados-membros. Essa soberania unida não existia antes e, às vezes, implica que os estados têm que cumprir a decisão da maioria e são, portanto, afetados por ela, embora possa não ter sido o desejo inicial do estado individual. Portanto, eles dependem dos outros países que participam do processo de tomada de decisão para alcançar seu objetivo. No entanto, às vezes, eles têm que sacrificar seus interesses nacionais para alcançar objetivos internacionais e não nacionais. Isso pode ser demonstrado pelo exemplo do Conselho de Segurança da ONU, onde os estados-membros que querem que a resolução seja aprovada dependem dos cinco membros permanentes. Como detêm poder de veto, às vezes conseguem impedir uma resolução inteira, mesmo que todos os outros membros votem a favor. Uma outra implicação que algumas IGOs ​​têm para seus estados membros é a obrigação de agir (sob qualquer forma) sob certas circunstâncias. Os Estados membros da OTAN, por exemplo, concordaram com o Artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte.
“Que um ataque armado contra um ou mais deles [os estados-membros] na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque contra todos eles e conseqüentemente eles concordam que, se tal ataque armado ocorrer, cada um deles, no exercício de o direito de autodefesa individual ou coletiva, reconhecido pelo Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, ajudará a Parte ou as Partes a serem atacadas, adotando, imediatamente e em conjunto com as outras Partes, as medidas que julgar necessárias, incluindo: o uso da força armada para restaurar e manter a segurança da área do Atlântico Norte. ”[2]
Este exemplo enfatiza como os estados membros da OTAN são dependentes uns dos outros e afetados pelo que acontece nos outros estados membros. Como resultado disto, os Estados Unidos poderiam ser obrigados, sob o Artigo 5, Tratado do Atlântico Norte, a enviar forças ou ajuda a um estado-membro europeu da OTAN se este estado fosse atacado, embora os EUA individualmente não tenham nada a ver com isso. conflito e também geograficamente não perto do estado atacado. Isso sustenta a suposição de que os eventos hoje em dia tornaram-se “sem lugar (…), sem distância (…) e sem fronteiras (…).” [3], portanto os estados não são completamente afetados por circunstâncias surgidas em outros países, mas ser afetado de alguma forma. Outro exemplo de como um pequeno número de estados pode ter um impacto notável em todo o mundo é a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), criada em 1960. A OPEP, na década de 1970, elevou consideravelmente o preço do petróleo que teve um efeito drástico para muitos países do mundo. Assim, a OPEP na época só tinha 12 estados membros, sua decisão teve impacto em muitos outros estados. [4]
No entanto, não são apenas IGOs ​​com estados individuais como membros que aumentam a dependência de estados uns sobre os outros. As conexões transfronteiriças entre diferentes regiões de diferentes países tiveram um impacto semelhante nos estados ao longo da globalização. Além disso, nessas organizações, os estados não tomam decisões, mas suas províncias ou regiões constituintes realizam ações que, por sua vez, têm impacto sobre uma parte mais ampla do mundo. Exemplos de tais organizações incluem a Assembleia das Regiões da Europa ou o Comité das Regiões da União Europeia, que existem desde a década de 1970 e desde então têm influenciado os respectivos países das suas regiões-membros. Desta forma, os estados também se tornaram mais interdependentes, não especificamente por suas próprias ações, mas devido às suas regiões constituintes que fazem parte de tais organizações regionais.
Outro desenvolvimento que foi incentivado pela globalização demonstra novamente a interconectividade dos estados no moderno sistema internacional & # 8211; instituições do setor privado. Órgãos como a Federação Internacional da Bolsa de Valores, fundada em 1961, por suas decisões e ações tomadas em relação a questões como taxas de crédito e preços de alimentos, influenciaram significativamente muitos países em todo o mundo e a economia global como um todo.
Ainda mais diretamente, os estados se tornaram mais interdependentes através da abertura das fronteiras nacionais e da implementação do livre comércio. Devido à globalização, agora é mais fácil para as empresas criar filiais ou locais de produção em outros países onde as condições para a empresa são melhores. No entanto, isso também aumenta a concorrência entre os países, pois cada um deles quer que as empresas se estabeleçam em seu país. Assim, os estados são dependentes uns dos outros, na medida em que cada um deles tem que tentar ser mais atraente para as empresas do que para os outros. Além disso, o livre comércio deveria criar condições sob as quais todos os estados poderiam negociar livremente e com igualdade de oportunidades com qualquer outro estado. Mas como isso na realidade não favorece igualmente todas as nações, uma vez que algumas nações podem exportar mais barato do que outras e têm mais probabilidade de serem parceiros comerciais, alguns países precisaram implementar tarifas e cotas para proteger suas economias nacionais. Dessa forma, os estados são prejudicados pelas tarifas e cotas do outro país para negociar com eles. Às vezes isso significa que o estado em particular não é capaz de negociar certos bens com aquele país, já que cumprir as restrições teria efeitos prejudiciais para aquele estado em particular.
Um último, mas não menos significativo, fator que foi especialmente importante para aumentar a interdependência dos estados é a “… fusão dos mercados de capitais nacionais. … [E] o surgimento de uma economia global integrada ”[5]. Como os estados agora não têm mais o controle exclusivo sobre suas economias, eles dependem e dependem da governança coletiva de órgãos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou o Banco Mundial para regular o mercado financeiro internacional. Por um lado, essa nova dependência proporciona aos estados-membros algum tipo de proteção, caso sua economia enfrente dificuldades financeiras, mas, por outro lado, essa interconexão também pode ter efeitos negativos, como pôde ser observado recentemente na crise econômica. Consequentemente, o surgimento de uma economia global também aumenta o risco de os estados serem afetados por uma crise que pode começar em um ou dois países, mas como eles fazem parte da economia global, ela se estende rapidamente e pode ter efeitos prejudiciais sobre a economia global. outros estados cuja economia nacional também pode ser significativamente menor e, portanto, sofrer ainda pior.
No geral, foi demonstrado que a globalização mudou significativamente o sistema internacional, na medida em que tornou os estados muito mais interdependentes e interligados. O mundo não é mais um lugar de muitos países diferentes e separados, mas esses estados formam quase uma entidade em muitos níveis diferentes. Os problemas não surgem mais isolados e, portanto, as soluções para estes agora também devem ser encontradas na ação coletiva, e não nas respostas individuais. Organizações Intergovernamentais, órgãos do setor privado e instituições financeiras globais # 8211; os produtos da globalização & # 8211; assumiram o papel de liderança na tentativa de resolver esses problemas globais e na criação de um mercado e economia globais. E ao fazer isso, eles simultaneamente aproximaram os estados e, assim, os tornaram mais dependentes uns dos outros.
1. Baylis, John e Smith, Steve (editores); A globalização da política mundial & # 8211; Uma introdução às relações internacionais 2ª edição; (Oxford University Press, 2001)
2. Brown, Chris com Ainley, Kirsten, Entendendo Relações Internacionais, 3ª edição, (Palgrave Macmillan, 2005)
3. Kratochwil, Friedrich e Mansfield, Edward D .; Organização Internacional e Governança Global & # 8211; Um leitor 2ª edição; (Pearson Longman, 2006)
4. O'Brien, Robert; Goetz, Anne Marie; Scholte, Jan Aart; Williams, Marc; Contestando Governança Global: Instituições Econômicas Multilaterais e Movimentos Sociais Globais, (Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
5. Salmon, Trevor C. e Imber, Mark F. (editores); Questões em Relações Internacionais, 2ª edição; (Routledge, 2008)
6. Sorensen, Georg; A transformação do estado & # 8211; Além do mito do retiro; (Palgrave Macmillan, 2004)
1. Informationen zur politischen Bildung, nr. 280, 2003; "Globalisierung";

Globalização: uma breve visão geral.
Um desafio perene enfrentado por todos os países do mundo, independentemente de seu nível de desenvolvimento econômico, é alcançar estabilidade financeira, crescimento econômico e padrões de vida mais altos. Há muitos caminhos diferentes que podem ser seguidos para alcançar esses objetivos, e o caminho de cada país será diferente, dada a natureza distinta das economias nacionais e dos sistemas políticos. Os ingredientes que contribuem para a alta taxa de crescimento da China nas últimas duas décadas foram, por exemplo, muito diferentes daqueles que contribuíram para o alto crescimento em países tão variados quanto a Malásia e Malta.
No entanto, com base em experiências em todo o mundo, vários princípios básicos parecem sustentar uma maior prosperidade. Isso inclui investimento (particularmente investimento estrangeiro direto), disseminação de tecnologia, instituições fortes, políticas macroeconômicas sólidas, força de trabalho instruída e a existência de uma economia de mercado. Além disso, um denominador comum que parece unir quase todos os países de alto crescimento é sua participação e integração com a economia global.
Há evidências substanciais, de países de diferentes tamanhos e regiões diferentes, que, como países, "globalizam" seus cidadãos se beneficiam, na forma de acesso a uma variedade mais ampla de bens e serviços, preços mais baixos, mais e melhores empregos, melhor saúde e padrões de vida mais altos. Provavelmente não é mera coincidência que, nos últimos 20 anos, vários países se tornaram mais abertos às forças econômicas globais, a porcentagem do mundo em desenvolvimento vivendo em extrema pobreza, definida como vivendo com menos de US $ 1 por dia & #; 8212; foi cortado pela metade.
Tanto quanto foi alcançado em conexão com a globalização, há muito mais a ser feito. As disparidades regionais persistem: enquanto a pobreza caiu no leste e sul da Ásia, na verdade subiu na África subsaariana. O Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU observa que ainda há cerca de 1 bilhão de pessoas sobrevivendo com menos de US $ 1 por dia - com 2,6 bilhões vivendo com menos de US $ 2 por dia. Os defensores da globalização argumentam que isso não é por causa de muita globalização, mas muito pouco. E a maior ameaça para continuar a elevar os padrões de vida em todo o mundo não é que a globalização terá sucesso, mas fracassará. São os povos das economias em desenvolvimento que têm maior necessidade de globalização, pois lhes proporcionam as oportunidades de fazer parte da economia mundial.
Essas oportunidades não são isentas de riscos, como as decorrentes de movimentos voláteis de capital. O Fundo Monetário Internacional trabalha para ajudar as economias a administrar ou reduzir esses riscos, por meio de análise econômica e assessoria política, e por meio de assistência técnica em áreas como política macroeconômica, sustentabilidade do setor financeiro e sistema cambial.
Os riscos não são uma razão para reverter a direção, mas para todos os envolvidos nos países em desenvolvimento e avançados, entre investidores e beneficiários, para adotar mudanças políticas para construir economias fortes e um sistema financeiro mundial mais forte que produzirá mais rápido. crescimento e garantir que a pobreza seja reduzida.
A seguir, uma breve visão geral para ajudar a orientar qualquer pessoa interessada em compreender melhor os diversos problemas associados à globalização.
O que é globalização?
"Globalização" econômica é um processo histórico, resultado da inovação humana e do progresso tecnológico. Refere-se à crescente integração das economias em todo o mundo, particularmente através do movimento de bens, serviços e capital através das fronteiras. O termo às vezes também se refere ao movimento de pessoas (trabalho) e conhecimento (tecnologia) através das fronteiras internacionais. Há também dimensões culturais, políticas e ambientais mais amplas da globalização.
O termo "globalização" começou a ser usado mais comumente nos anos 80, refletindo os avanços tecnológicos que tornaram mais fácil e mais rápido completar as transações internacionais - tanto os fluxos comerciais quanto os financeiros. Refere-se a uma extensão além das fronteiras nacionais das mesmas forças de mercado que operaram durante séculos em todos os níveis de atividade econômica humana - mercados de aldeias, indústrias urbanas ou centros financeiros.
Existem inúmeros indicadores que ilustram como mercadorias, capital e pessoas se tornaram mais globalizados.
O valor do comércio (bens e serviços) como porcentagem do PIB mundial aumentou de 42,1% em 1980 para 62,1% em 2007.
O crescimento nos mercados globais ajudou a promover a eficiência através da competição e da divisão do trabalho - a especialização que permite que as pessoas e as economias se concentrem no que fazem melhor. Os mercados globais também oferecem maior oportunidade para as pessoas explorarem mercados mais diversificados e maiores em todo o mundo. Isso significa que eles podem ter acesso a mais capital, tecnologia, importações mais baratas e maiores mercados de exportação. Mas os mercados não asseguram necessariamente que os benefícios do aumento da eficiência sejam compartilhados por todos. Os países devem estar preparados para adotar as políticas necessárias e, no caso dos países mais pobres, talvez precisem do apoio da comunidade internacional ao fazê-lo.
O amplo alcance da globalização se estende facilmente às escolhas diárias da vida pessoal, econômica e política. Por exemplo, um maior acesso a tecnologias modernas, no mundo da saúde, poderia fazer a diferença entre a vida e a morte. No mundo das comunicações, facilitaria o comércio e a educação e permitiria o acesso à mídia independente. A globalização também pode criar uma estrutura para a cooperação entre as nações em uma série de questões não econômicas que têm implicações transnacionais, como imigração, meio ambiente e questões legais. Ao mesmo tempo, o influxo de bens, serviços e capitais estrangeiros em um país pode criar incentivos e demandas para fortalecer o sistema educacional, à medida que os cidadãos do país reconhecem o desafio competitivo diante deles.
Talvez mais importante, a globalização implica que a informação e o conhecimento sejam dispersos e compartilhados. Inovadores - sejam eles em negócios ou no governo - podem se basear em ideias que foram implementadas com sucesso em uma jurisdição e adaptá-las de acordo com sua própria jurisdição. Tão importante quanto isso, eles podem evitar as ideias que têm um histórico claro de falhas. Joseph Stiglitz, um ganhador do Prêmio Nobel e freqüente crítico da globalização, observou que a globalização "reduziu a sensação de isolamento sentida em grande parte do mundo em desenvolvimento e deu a muitas pessoas no mundo em desenvolvimento acesso ao conhecimento bem além do alcance de os mais ricos em qualquer país há um século. & quot; 3
Comércio internacional.
Um elemento central da globalização é a expansão do comércio mundial por meio da eliminação ou redução de barreiras comerciais, como as tarifas de importação. As importações maiores oferecem aos consumidores uma variedade maior de mercadorias a preços mais baixos, ao mesmo tempo em que fornecem fortes incentivos para que as indústrias domésticas permaneçam competitivas. As exportações, muitas vezes uma fonte de crescimento econômico para as nações em desenvolvimento, estimulam a criação de empregos à medida que as indústrias vendem além de suas fronteiras. Em termos mais gerais, o comércio aumenta a competitividade nacional, levando os trabalhadores a se concentrarem nas vocações em que eles e seu país têm uma vantagem competitiva. O comércio promove resiliência e flexibilidade econômicas, pois as importações mais altas ajudam a compensar os choques adversos de oferta doméstica. Uma maior abertura também pode estimular o investimento estrangeiro, o que seria uma fonte de emprego para a força de trabalho local e poderia trazer novas tecnologias - promovendo, assim, maior produtividade.
Restringir o comércio internacional - isto é, engajar-se em protecionismo - gera conseqüências adversas para um país que realiza tal política. Por exemplo, as tarifas aumentam os preços dos bens importados, prejudicando os consumidores, muitos dos quais podem ser pobres. O protecionismo também tende a recompensar grupos concentrados, bem organizados e politicamente conectados, às custas daqueles cujos interesses podem ser mais difusos (como os consumidores). Também reduz a variedade de bens disponíveis e gera ineficiência reduzindo a concorrência e incentivando recursos a fluir para setores protegidos.
Os países em desenvolvimento podem se beneficiar de uma expansão no comércio internacional. Ernesto Zedillo, ex-presidente do México, observou que "em todos os casos em que uma nação pobre superou significativamente sua pobreza, isso foi conseguido enquanto se engajava na produção para os mercados de exportação e se abria para o influxo de produtos estrangeiros". e tecnologia. & quot; 4 E a tendência é clara. No final dos anos 80, muitos países em desenvolvimento começaram a desmantelar suas barreiras ao comércio internacional, como resultado do fraco desempenho econômico sob políticas protecionistas e várias crises econômicas. Nos anos 90, muitos países do antigo bloco do Leste se integraram ao sistema global de comércio e ao desenvolvimento da Ásia, uma das regiões mais fechadas para o comércio em 1980, desmantelou progressivamente as barreiras ao comércio. No geral, enquanto a tarifa média aplicada pelos países em desenvolvimento é maior que a aplicada pelos países avançados, ela diminuiu significativamente nas últimas décadas.
As implicações dos mercados financeiros globalizados.
Os mercados financeiros mundiais experimentaram um aumento dramático na globalização nos últimos anos. Os fluxos globais de capital flutuaram entre 2 e 6% do PIB mundial durante o período 1980-95, mas desde então aumentaram para 14,8% do PIB, e em 2006 somaram US $ 7,2 trilhões, mais do que triplicando desde 1995. O aumento mais rápido experimentado pelas economias avançadas, mas os mercados emergentes e os países em desenvolvimento também se tornaram mais integrados financeiramente. À medida que os países fortalecem seus mercados de capitais, atraem mais capital de investimento, o que pode permitir que uma classe empresarial mais ampla se desenvolva, facilite uma alocação mais eficiente de capital, incentive o compartilhamento internacional de riscos e fomente o crescimento econômico.
Ativos e Passivos Transfronteiriços (Percentagem do PIB)
No entanto, há um enérgico debate em andamento, entre os principais acadêmicos e especialistas em políticas, sobre o impacto preciso da globalização financeira. Alguns a veem como um catalisador do crescimento econômico e da estabilidade. Outros o vêem como injetando volatilidade perigosa e muitas vezes onerosa nas economias dos países em desenvolvimento de renda média.
Um artigo recente do Departamento de Pesquisa do FMI faz um balanço do que se sabe sobre os efeitos da globalização financeira. 5 A análise dos últimos 30 anos de dados revela duas lições principais a serem consideradas pelos países.
Primeiro, os resultados apóiam a visão de que os países devem avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios dos fluxos de capital irrestritos. As evidências apontam para ganhos amplamente ambíguos da integração financeira para economias avançadas. Em países emergentes e em desenvolvimento, é provável que alguns fatores influenciem o efeito da globalização financeira sobre a volatilidade e o crescimento econômico: os países com setores financeiros bem desenvolvidos, instituições fortes, políticas macroeconômicas sólidas e abertura comercial substancial têm maior probabilidade de ganhar com a liberalização financeira e menos propensos a arriscar uma maior volatilidade macroeconômica e a experimentar crises financeiras. Por exemplo, mercados financeiros bem desenvolvidos ajudam a moderar os ciclos de expansão e colapso que podem ser desencadeados por surtos e paradas súbitas nos fluxos internacionais de capital, enquanto instituições domésticas sólidas e políticas macroeconômicas sólidas ajudam a atrair o "bom"; capital, tais como fluxos de capital de carteira e IDE.
A segunda lição a ser tirada do estudo é que também há custos associados a ser excessivamente cautelosos quanto à abertura aos fluxos de capital. Esses custos incluem menor comércio internacional, maiores custos de investimento para as empresas, incentivos econômicos mais baixos e custos administrativos / de monitoramento adicionais. A abertura ao investimento estrangeiro pode incentivar mudanças na economia doméstica que eliminem essas distorções e ajudem a promover o crescimento.
Olhando para o futuro, a principal lição de política que pode ser extraída desses resultados é que a liberalização da conta de capital deve ser buscada como parte de um pacote de reformas mais amplo, abrangendo a estrutura de política macroeconômica de um país, sistema financeiro nacional e regulamentação prudencial. Além disso, os fluxos não criadores de dívida a longo prazo, como o IDE, devem ser liberalizados antes dos influxos geradores de dívida a curto prazo. Os países ainda devem pesar os possíveis riscos envolvidos na abertura aos fluxos de capital contra os custos de eficiência associados aos controles, mas sob certas condições (como boas instituições, sólidas políticas domésticas e estrangeiras e mercados financeiros desenvolvidos) os benefícios da globalização financeira são prováveis. para compensar os riscos.
Globalização, desigualdade de renda e pobreza.
Como alguns países abraçaram a globalização e experimentaram aumentos significativos de renda, outros países que rejeitaram a globalização, ou a adotaram apenas de maneira tépida, ficaram para trás. Um fenómeno semelhante está em funcionamento nos países - algumas pessoas, inevitavelmente, foram maiores beneficiárias da globalização do que outras.
Nas últimas duas décadas, a desigualdade de renda aumentou na maioria das regiões e países. At the same time, per capita incomes have risen across virtually all regions for even the poorest segments of population, indicating that the poor are better off in an absolute sense during this phase of globalization, although incomes for the relatively well off have increased at a faster pace. Consumption data from groups of developing countries reveal the striking inequality that exists between the richest and the poorest in populations across different regions.
As discussed in the October 2007 issue of the World Economic Outlook , one must keep in mind that there are many sources of inequality. Contrary to popular belief, increased trade globalization is associated with a decline in inequality. The spread of technological advances and increased financial globalization—and foreign direct investment in particular—have instead contributed more to the recent rise in inequality by raising the demand for skilled labor and increasing the returns to skills in both developed and developing countries. Hence, while everyone benefits, those with skills benefit more.
It is important to ensure that the gains from globalization are more broadly shared across the population. To this effect, reforms to strengthen education and training would help ensure that workers have the appropriate skills for the evolving global economy. Policies that broaden the access of finance to the poor would also help, as would further trade liberalization that boosts agricultural exports from developing countries. Additional programs may include providing adequate income support to cushion, but not obstruct, the process of change, and also making health care less dependent on continued employment and increasing the portability of pension benefits in some countries.
Equally important, globalization should not be rejected because its impact has left some people unemployed. The dislocation may be a function of forces that have little to do with globalization and more to do with inevitable technological progress. And, the number of people who "lose" under globalization is likely to be outweighed by the number of people who "win."
Martin Wolf, the Financial Times columnist, highlights one of the fundamental contradictions inherent in those who bemoan inequality, pointing out that this charge amounts to arguing "that it would be better for everybody to be equally poor than for some to become significantly better off, even if, in the long run, this will almost certainly lead to advances for everybody." 6
Indeed, globalization has helped to deliver extraordinary progress for people living in developing nations. One of the most authoritative studies of the subject has been carried out by World Bank economists David Dollar and Aart Kraay. 7 They concluded that since 1980, globalization has contributed to a reduction in poverty as well as a reduction in global income inequality. They found that in "globalizing" countries in the developing world, income per person grew three-and-a-half times faster than in "non-globalizing" countries, during the 1990s. In general, they noted, "higher growth rates in globalizing developing countries have translated into higher incomes for the poor." Dollar and Kraay also found that in virtually all events in which a country experienced growth at a rate of two percent or more, the income of the poor rose.
Critics point to those parts of the world that have achieved few gains during this period and highlight it as a failure of globalization. But that is to misdiagnose the problem. While serving as Secretary-General of the United Nations, Kofi Annan pointed out that "the main losers in today's very unequal world are not those who are too much exposed to globalization. They are those who have been left out." 8 A recent BBC World Service poll found that on average 64 percent of those polled—in 27 out of 34 countries—held the view that the benefits and burdens of "the economic developments of the last few years" have not been shared fairly. In developed countries, those who have this view of unfairness are more likely to say that globalization is growing too quickly. In contrast, in some developing countries, those who perceive such unfairness are more likely to say globalization is proceeding too slowly .
As individuals and institutions work to raise living standards throughout the world, it will be critically important to create a climate that enables these countries to realize maximum benefits from globalization. That means focusing on macroeconomic stability, transparency in government, a sound legal system, modern infrastructure, quality education, and a deregulated economy.
Myths about globalization.
No discussion of globalization would be complete without dispelling some of the myths that have been built up around it.
Downward pressure on wages: Globalization is rarely the primary factor that fosters wage moderation in low-skilled work conducted in developed countries. As discussed in a recent issue of the World Economic Outlook , a more significant factor is technology. As more work can be mechanized, and as fewer people are needed to do a given job than in the past, the demand for that labor will fall, and as a result the prevailing wages for that labor will be affected as well.
The "race to the bottom": Globalization has not caused the world's multinational corporations to simply scour the globe in search of the lowest-paid laborers. There are numerous factors that enter into corporate decisions on where to source products, including the supply of skilled labor, economic and political stability, the local infrastructure, the quality of institutions, and the overall business climate. In an open global market, while jurisdictions do compete with each other to attract investment, this competition incorporates factors well beyond just the hourly wage rate. According to the UN Information Service, the developed world hosts two-thirds of the world's inward foreign direct investment. The 49 least developed countries—the poorest of the developing countries—account for around 2 per cent of the total inward FDI stock of developing countries.
Nor is it true that multinational corporations make a consistent practice of operating sweatshops in low-wage countries, with poor working conditions and substandard wages. While isolated examples of this can surely be uncovered, it is well established that multinationals, on average, pay higher wages than what is standard in developing nations, and offer higher labor standards. 9
Globalization is irreversible: In the long run, globalization is likely to be an unrelenting phenomenon. But for significant periods of time, its momentum can be hindered by a variety of factors, ranging from political will to availability of infrastructure. Indeed, the world was thought to be on an irreversible path toward peace and prosperity early in the early 20th century, until the outbreak of Word War I. That war, coupled with the Great Depression, and then World War II, dramatically set back global economic integration. And in many ways, we are still trying to recover the momentum we lost over the past 90 years or so.
That fragility of nearly a century ago still exists today—as we saw in the aftermath of September 11th, when U. S. air travel came to a halt, financial markets shut down, and the economy weakened. The current turmoil in financial markets also poses great difficulty for the stability and reliability of those markets, as well as for the global economy. Credit market strains have intensified and spread across asset classes and banks, precipitating a financial shock that many have characterized as the most serious since the 1930s. These episodes are reminders that a breakdown in globalization—meaning a slowdown in the global flows of goods, services, capital, and  people—can have extremely adverse consequences.
Openness to globalization will, on its own, deliver economic growth: Integrating with the global economy is, as economists like to say, a necessary, but not sufficient, condition for economic growth. For globalization to be able to work, a country cannot be saddled with problems endemic to many developing countries, from a corrupt political class, to poor infrastructure, and macroeconomic instability.
The shrinking state: Technologies that facilitate communication and commerce have curbed the power of some despots throughout the world, but in a globalized world governments take on new importance in one critical respect, namely, setting, and enforcing, rules with respect to contracts and property rights. The potential of globalization can never be realized unless there are rules and regulations in place, and individuals to enforce them. This gives economic actors confidence to engage in business transactions.
Further undermining the idea of globalization shrinking states is that states are not, in fact, shrinking. Public expenditures are, on average, as high or higher today as they have been at any point in recent memory. And among OECD countries, government tax revenue as a percentage of GDP increased from 25.5 percent in 1965 to 36.6 percent in 2006.
The future of globalization.
Like a snowball rolling down a steep mountain, globalization seems to be gathering more and more momentum. And the question frequently asked about globalization is not whether it will continue, but at what pace.
A disparate set of factors will dictate the future direction of globalization, but one important entity—sovereign governments—should not be overlooked. They still have the power to erect significant obstacles to globalization, ranging from tariffs to immigration restrictions to military hostilities. Nearly a century ago, the global economy operated in a very open environment, with goods, services, and people able to move across borders with little if any difficulty. That openness began to wither away with the onset of World War I in 1914, and recovering what was lost is a process that is still underway. Along the process, governments recognized the importance of international cooperation and coordination, which led to the emergence of numerous international organizations and financial institutions (among which the IMF and the World Bank, in 1944).
Indeed, the lessons included avoiding fragmentation and the breakdown of cooperation among nations. The world is still made up of nation states and a global marketplace. We need to get the right rules in place so the global system is more resilient, more beneficial, and more legitimate. International institutions have a difficult but indispensable role in helping to bring more of globalization's benefits to more people throughout the world. By helping to break down barriers—ranging from the regulatory to the cultural—more countries can be integrated into the global economy, and more people can seize more of the benefits of globalization.
1 BIS Quarterly Review, Bank for International Settlements (December 2006), p. 29
2 IMF and International Telecommunications Union data.
3 Joseph Stiglitz (2003), Globalization and Its Discontents (New York: W. W. Norton & Company), p. 4
4 Remarks by former President of Mexico Ernesto Zedillo at the plenary session of the World Economic Forum, Davos, Switzerland, January 28, 2000.
6 Martin Wolf (2005), Why Globalization Works (New Haven and London: Yale University Press), p. 157.
7 "Growth is Good for the Poor," Journal of Economic Growth (2002), and "Trade, Growth, and Poverty," The Economic Journal (2004).
8 From remarks at an UNCTAD conference in February 2000, in Johan Norberg (2003), In Defense of Global Capitalism (Washington: Cato Institute), p. 155.
9 Linda Lim (2001) The Globalization Debate: Issues and Challenges (Geneva: International Labor Organization).

Globalization and International Trade.
Author: Dr. Jean-Paul Rodrigue.
1. The Flows of Globalization.
In a global economy, no nation is self-sufficient. Each is involved at different levels in trade to sell what it produces, to acquire what it lacks and also to produce more efficiently in some economic sectors than its trade partners.
International Trade . An exchange of goods or services across national jurisdictions. Inbound trade is defined as imports and outbound trade is defined as exports. International trade is subject to the regulatory oversight and taxation of the involved nations, namely through customs.
Even if international trade, or long distance trade since there were no nations in the modern sense, has taken place centuries, as ancient trade routes such as the Silk Road can testify, trade occurred at an ever increasing scale over the last 600 years. It now plays an even more active part in the economic life of nations and regions. Trade can be a convenience , but also a necessity . It is a convenience, as supported by conventional economic theory, when trade promotes economic efficiency by providing a wider variety of goods, often at lower costs, notably because of specialization, economies of scale and the related comparative advantages. It is a necessity when trade enables to acquire goods that would otherwise not be available in a national economy such as energy, minerals or food. The main theoretical foundations of international trade include:
Mercantilism . A trade system where a nation tried to impose a positive trade balance (more exports than imports, particularly value-wise) on other nations to favor the accumulation of wealth. This system was prevalent during the colonial era and often undertaken by charter companies receiving a monopoly on trade. Mercantilism represents the antithesis of free trade since trade relations are controlled and aligned to benefit one partner at the expense of the other. Still, mercantilism established the foundations of a global trading system, albeit an unequal one. Neomercantilism . A more recent trade system, which like mercantilism leans on establishing a positive trade balance to meet economic development goals. Export-oriented strategies can be considered a form of neomercantilism, particularly if a government establish an incentive and subsidy system (e. g. free trade zones), which confers additional advantages to the factors of production. Neomercantilism can also be a response by some governments to the competitive and disruptive consequences of free trade, particularly if the trade partners are engaged in neomercantilist strategies. The outcome is tariff and non-tariff measures regulating trade and protecting national commercial sectors that are perceived to be subject to unfair competition. Therefore, neomercantilist strategies can be controversial and subject to contention. Absolute advantages . Based on a nation (or a firm) able to produce more effectively in an economic sector while using less resources (e. g. capital, labor) than any other potential competitors. It therefore has an absolute advantage. Global efficiency can thus be improved with trade as a nation can focus on its absolute advantages, trade its surplus and import what it lacks. The drawback of this perspective is that in theory nations having no absolute advantages should not be involved in trade since they may have little to gain from it. Absolute advantages tend to be an enduring characteristic , particularly for resources where large producers keep an advantage as long as a resource is useful. Comparative advantages . Even if a nation (or a firm) has absolute advantages over a wide array of economic sectors, it can focus on the sectors it has the highest comparative advantages (the difference of its production costs and those of its competitors) and import goods in sectors it has less comparative advantages. The comparative productivity increases the total production level since that even if a nation (or a firm) has no absolute advantages, it can focus on sectors where the total productivity gains are the most significant. A comparative advantage can also be the outcome of economies of scale applied to a product or sector where the resulting lower costs provides competitiveness. Comparative advantages tend to be a temporary characteristic , that can change with the evolution of labor costs and technology. Factor endowments . Expands the comparative advantages perspective by underlining that trade is related to the factors endowments of a nation. The most basic endowments are capital, land and labor. A nation will export goods to which it has notable factor endowments and imports goods in which it has scarce factor endowments. As such, nations that have low cost labor available will focus in labor intensive activities while nations having high capital endowments will focus in capital intensive activities. Factor endowments can be improved through capital and human resources investments.
The globalization of production is concomitant to the globalization of trade as one cannot function without the other. This process has been facilitated by significant technical changes in the transport sector. The scale , volume and efficiency of international trade have all continued to increase since the 1970s. As such, space / time convergence was an ongoing process that implied a more extensive market coverage that could be accessed with a lower amount of time. It has become increasingly possible to trade between parts of the world that previously had limited access to international transportation systems. Further, the division and the fragmentation of production that went along with these processes also expanded trade. Trade thus contributes to lower manufacturing costs .
Without international trade, few nations could maintain an adequate standard of living, particularly those of smaller size. With only domestic resources being available, each country could only produce a limited number of products and shortages would be prevalent. Global trade allows for an enormous variety of resources – from Persian Gulf oil, Brazilian coffee to Chinese labor – to be made more widely accessible. It also facilitates the distribution of a wide range of manufactured goods that are produced in different parts of the world to global markets. Wealth becomes increasingly derived through the regional specialization of economic activities. This way, production costs are lowered, productivity rises and surpluses are generated, which can be transferred or traded for commodities that would be too expensive to produce domestically or would simply not be available. As a result, international trade decreases the overall costs of production worldwide. Consumers can buy more goods from the wages they earn, and standards of living should, in theory, increase.
International trade demonstrates the extent of globalization with increased spatial interdependencies between elements of the global economy and their level of integration. These interdependencies imply numerous relationships where flows of capital, goods, raw materials, people and services are established between regions of the world. International trade is also subject to much contention since it can at time be a disruptive economic and social force as it changes the conditions in which wealth is distributed within a national economy, particularly due to changes in prices and wages. One particular challenge concerns the substitution of labor and capital . While in a simple economy labor and capital (infrastructures) can be reconverted to other uses, in complex economies labor and capital cannot be easily reallocated. Therefore, trade can at the same time lead to more goods being available at a lower price, but with enduring unemployment and decaying infrastructures (unused factories and connectors). In turn, this can incite economies to adopt protectionist policies since this transition is judged to be too disruptive.
2. The Setting of the Contemporary Global Trade System.
International trade, both in terms of value and tonnage, has been a growing trend in the global economy. It is important to underline when looking at the structure of global trade that it is not nations that are trading, but mostly corporations with the end products consumed in majority by individuals . The nation is simply a regulatory unit where data is collected since freight movements crossing boundaries are subject to customs oversight and tabulated as trade flows. Inter and intra corporate trade is taking place across national jurisdictions is accounted as international trade. The emergence of the current structure of global trade can mainly be articulated within three major phases:
First phase (immobile factors of production) . Concerns a conventional perspective on international trade that prevailed until the 1970s where factors of production were much less mobile. Prior to the end of World War I, global trade was mainly structured by colonial relations, but was fairly unregulated. There was a limited level of mobility of raw materials, parts and finished products. After World War I international trade became fairly regulated with impediments such tariffs, quotas and limitations to foreign ownership. Trade mainly concerned a range of specific products, namely commodities (and very few services) that were not readily available in regional economies. Due to regulations, protectionism and fairly high transportation costs, trade remained limited and delayed by inefficient freight distribution. In this context, trade was more an exercise to cope with scarcity than to promote economic efficiency. Second phase (mobility of factors of production) . From the 1980s, the mobility of factors of production, particularly capital, became possible. The legal and physical environment in which international trade was taking place lead to a better realization of the comparative advantages of specific locations. Concomitantly, regional trade agreements emerged and the global trade framework was strengthened from a legal and transactional standpoint (GATT/WTO). In addition, containerization provided the capabilities to support more complex and long distance trade flows, as did the growing air traffic. Due to high production (legacy) costs in old industrial regions, activities that were labor intensive were gradually relocated to lower costs locations. The process began as a national one, then went to nearby countries when possible and afterwards became a truly global phenomenon. Thus, foreign direct investments surged, particularly towards new manufacturing regions as multinational corporations became increasingly flexible in the global positioning of their assets. Third phase (global production networks) . There is a growth in international trade, now including a wide variety of services that were previously fixed to regional markets and a surge in the mobility of the factors of production. Since these trends are well established, the priority is now shifting to the geographical and functional integration of production, distribution and consumption with the emergence of global production networks. Complex networks involving flows of information, commodities, parts and finished goods have been set, which in turn demands a high level of command of logistics and freight distribution. In such an environment, powerful actors have emerged which are not directly involved in the function of production and retailing, but mainly taking the responsibility of managing the web of flows.
The global economic system is thus characterized by a growing level of integrated services, finance, retail, manufacturing and nonetheless distribution, which in turn is mainly the outcome of improved transport and logistics , a more efficient exploitation of regional comparative advantages and a transactional environment supportive of the legal and financial complexities of global trade. International trade requires a full array of services related to distribution and transactions. The volume of exchanged goods and services between nations is taking a growing share of the generation of wealth, mainly by offering economic growth opportunities in new regions and by reducing the costs of a wide array of manufacturing goods. By 2007, international trade surpassed for the first time 50% of global GDP, a twofold increase in its share since 1950.
3. Trade Costs and Facilitation.
The facilitation of trade involves how the procedures regulating the international movements of goods can be improved so that actors involved in international trade have move efficient formalities. For regulatory authorities, trade facilitation improves their effectiveness as well as reducing the risk of custom duty evasion. It depends on the reduction of the general costs of trade, which considers transaction, tariff, transport and time costs . These trade costs are derived from two main sources:
Separation factors . These are usually exogenous factors separating two trade partners such as distance, transportation costs, travel time, as well as common attributes shared by trade partners. These usually involves being part of an economic agreement (e. g. a free trade zone), which is facilitated when partners have a common boundary. Country specific factors . Relates endogenous to factors that are either related to the origin or the destination of trade. This usually involves customs procedures (tariffs and non-tariffs), the overall performance of the national transport and logistic sector and how well an economy is connected to the international transport system through its gateways (mostly ports and airports).
United Nations estimates have underlined that for developing countries a 10% reduction in transportation cost could be accompanied with a growth of about 20% in international and domestic trade. Thus, the ability to compete in a global economy is dependent on the transport system as well as a trade facilitation framework:
Distribution-based . A multimodal and intermodal freight transport system composed of modes, infrastructures and terminals that spans across the globe. It insures a physical capacity and connectivity to support trade and its underlying supply chains. Integration-based . Customs procedures, tariffs, regulations and handling of documentation. They insure that trade flows abide to the rules and regulations of the jurisdictions they cross. Cross-border clearance, particularly in developing countries, can be a notable trade impediment with border delays, bottlenecks and long customer clearance times. This underlines the need for enforcing revenue collection so that income from trade is taking place according to established rules. Customs fraud often takes place where revenue collection is lacking and requires accurate product valuation and labeling. Transaction-based . Banking, finance, legal and insurance activities where accounts can be settled and risk mitigated. They insure that the sellers of goods and services are receiving an agreed upon compensation and that the purchasers have a legal recourse if the outcome of the transaction is judged unsatisfactory or is insured if a partial or full loss incurs. Improving the transactional efficiency of trade can also lead to more opportunities for fraud. Trade misinvoicing is a common form of transactional fraud and is reported to be the largest source of illicit financial outflows in the world. It can be used for money laundering when a larger sum than the actual reported trade transaction is paid to a third party, with the surplus diverted to another foreign account. It can also be used for tax evasion when a lower transactional value is reported, while the real transactional value is settled through a third party.
The quality, cost, and efficiency of these services influence the trading environment as well as the overall costs linked with the international trade of goods. Many factors have been conductive to trade facilitation in recent decades, including integration processes, standardization, production systems, transport efficiency and transactional efficiency:
Integration processes , such as the emergence of economic blocks and the decrease of tariffs at a global scale through agreements, promoted trade as regulatory regimes were harmonized. One straightforward measure of integration relates to custom delays, which can be a significant trade impediment since it adds uncertainty in supply chain management. The higher the level of economic integration, the more likely the concerned elements are to trade. International trade has consequently been facilitated by a set of factors linked with growing levels of economic integration, the outcome of processes such as the European Union or the North American Free Trade Agreement. The transactional capacity is consequently facilitated with the development of transportation networks and the adjustment of trade flows that follows increased integration. Integration processes have also taken place at the local scale with the creation of free zones where an area is given a different governance structure in order to promote trade, particularly export oriented activities. In this case, the integration process is not uniform as only a portion of a territory is involved. China is a salient example of the far-reaching impacts of the setting of special economic zones operating under a different regulatory regime. Standardization concerns the setting of a common and ubiquitous frame of reference over information and physical flows. Standards facilitate trade since those abiding by them benefit from reliable, interoperable and compatible goods and services which often results in lower production, distribution and maintenance costs. Measurement units were among the first globally accepted standards (metric system) and the development of information technologies eventually led to common operating and telecommunication systems. It is however the container that is considered to be the most significant international standard for trade facilitation. By offering a load unit that can be handled by any mode and terminal with the proper equipment, access to international trade is improved. Production systems are more flexible and embedded. It is effectively productive to maintain a network of geographically diversified inputs, which favors exchanges of commodities, parts and services. Information technologies have played a role by facilitating transactions and the management of complex business operations. Foreign direct investments are commonly linked with the globalization of production as corporations invest abroad in search of lower production costs and new markets. China is a leading example of such a process, which went on par with a growing availability of goods and services that can be traded on the global market. Transport efficiency has increased significantly because of innovations and improvements in the modes and infrastructures in terms of their capacity and throughput. Ports are particularly important in such a context since they are gateways to international trade through maritime shipping networks. As a result, the transferability of commodities, parts and finished goods has improved. Decreasing transport costs does more than increasing trade; it can also help change the location of economic activities. Yet, transborder transportation issues remain to be better addressed in terms of capacity, efficiency and security. Transactional efficiency . The financial sector also played a significant role in integrating global trade, namely by providing investment capital and credit for international commercial transactions. For instance, a letter of credit may be issued based upon an export contract. An exporter can thus receive a payment guarantee from a bank until its customer finalizes the transaction upon delivery. This is particularly important since the delivery of international trade transactions can take several weeks due to the long distances involved. During the transfer, it is also common that the cargo is insured in the event of damage, theft or delays, a function supported by insurance companies. Also, global financial systems permit to convert currencies according to exchange rates that are commonly set by market forces, while some currencies, such as the Chinese Yuan, are set by policy. Monetary policy can thus be a tool, albeit contentious, used to influence trade.
All these measures are expected to promote the level of economic and social development of the concerned nations since trade facilitation relies on the expansion of human, infrastructure and institutional capabilities.
4. Global Trade Flows.
The nature of what can be considered international trade has changed, particularly with the emergence of global value chains and the trade of intermediary goods they involve. This trend obviously reflects the strategies of multinational corporations positioning their manufacturing assets in order to lower costs and maximize new market opportunities. About 80% of the global trade takes place within value chains managed by multinational corporations. International trade has thus grown at faster rate than global merchandise production, with a growing complexity of distribution systems supported by supply chain management practices. The structure of global trade flows has shifted with many developing economies having a growing participation in international trade with an increasing share of manufacturing activities.

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